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Pedro Magalhães

Alegre e as sondagens (actualizado)

Paulo Gorjão faz eco da pergunta de Manuel Alegre: – “Não sei por que é que me tiraram das sondagens. Estou na mesma situação que Cavaco Silva” – e levanta a hipótese de que isso se deva ao “receio de que possa ter melhores resultados do que Mário Soares”.

Eu, que fui um dos responsáveis por uma das sondagens divulgadas na passada semana, posso tentar responder pela minha parte:

1. Que eu saiba, a esmagadora maioria da comunicação social que cobriu o discurso em Viseu de Manuel Alegre intepretou-o como sendo de desistência (exemplos: aqui, aqui, aqui). Não se pode dizer aos eleitores que se desiste de uma candidatura para depois pedir que as sondagens perguntem aos eleitores se votariam nela. Ah, mas não era isso que se queria dizer? Então teria sido necessário desmentir claramente os títulos de jornal. O que não pode suceder, técnica e metodologicamente, é colocar perguntas e opções de voto numa sondagem que os inquiridos, na base da informação de que dispõem, não possam intepretar como outra coisa que não sendo absurdas. E as sondagens não têm a obrigação de corrigir os jornais ou explicar aos eleitores aquilo que os políticos não sabem ou não querem explicar.

2. A comparação com Cavaco é falaciosa. Cavaco não desistiu de nada, e sejamos claros: é preciso viver em Plutão para imaginar que não será candidato. Aliás, numa pergunta aberta (sem opções de voto), onde se perguntava quem irá ganhar as eleições, a maioria dos eleitores respondeu Cavaco Silva. Para esses, pelo menos, a candidatura de Cavaco é um dado adquirido.

3. O mesmo não sucede, nem de perto nem de longe, com Manuel Alegre. A pergunta da Católica apresentava os quatro candidatos (CS, MS, JS e FL) como opção de voto e adicionava explicitamente uma opção “Outro”. Não vou fazer de conta que esse estímulo equivale a explicitamente colocar o nome de Manuel Alegre. Mas a verdade é que essa opção “Outro” foi assinalada por …3% dos eleitores. Se a candidatura de Manuel Alegre fosse vista como existente e viável por alguém, esse valor seria certamente superior.

Pareço ligeiramente irritado? É possível. Conheço o Paulo e tenho apreço por ele, mas não gosto de ler coisas como esta: “Boa pergunta, por que é que o tiraram das sondagens?Existe algum receio de que possa ter melhores resultados do que Mário Soares?” Eu percebo que a intenção do post é política, e não outra coisa qualquer. Mas eu, que sou o responsável pela sondagem, não considero justo ter de ler coisas como esta à custa das intenções políticas dos outros.

P.S.- Esclarecido.

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