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Pedro Magalhães

Num artigo do Público de Maio passado, são recolhidos depoimentos de alguns historiadores sobre a forma como a História de Portugal coordenada por Rui Ramos analisa o Estado Novo. Entre elogios e críticas, predominam contudo as segundas. Há muitos que apontam uma excessiva desvalorização da repressão. Há quem critique a desvalorização das componentes “fascistas” e “revolucionárias” do regime. Há quem critique uma excessiva diabolização da República. Há quem considere que a relação do regime com a Igreja não está correctamente tratada. Há quem ache que a guerra colonial devia ter um tratamento mais aprofundado. Há quem discorde do tratamento dos poderes do Chefe de Estado, do tratamento das fontes, etc, etc.

E é verdade: há uma pessoa que causa Rui Ramos de “falta de seriedade intelectual”, o que realmente parece conversa pouco séria. Mas para um extraterrestre chegado hoje de Marte, que é mais ou menos o que eu sou em relação à história da I República e (ligeiramente menos) do Estado Novo, a leitura do livro, do artigo em causa e da crónica de hoje de Vasco Pulido Valente enchem-me de perplexidade. O livro parece-me muito bom, seja do ponto de vista analítico seja como texto “literário”, mas é naturalmente criticável, como tudo na vida. As críticas recolhidas no artigo parecem-me, na minha profunda ignorância, ir na direcção certa, especialmente as de Manuel de Lucena.

não me parece que nada do que está acima justifique queixas sobre a forma como em Portugal não se tolera a divergência de opiniões e a “originalidade”, ao contrário do que pelos vistos sucede na bela Albion ou até em Espanha, nem vejo que semelhantes críticas a Rui Ramos denunciem “sujeição à hierarquia” e “vassalagem” ao pensamento dominante. E muito menos se percebe a artilharia pesada de Vasco Pulido Valente, acusando os críticos de não serem “especialistas da I República” ou nem sequer historiadores.

Rui Ramos, meu colega no ICS, é um admirável

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