Estive a ler os vários comentários e as suas respostas esclarecedoras e sérias.
Há no entanto um facto que me parece ser susceptível de “perturbar” os resultados (ou a relação entre eles). Passo a explicar:
Os resultados das sondagens são surpreendente por três motivos:
– A grande igualdade entre os resultados nas duas sondagens(europeias e legislativas) – A baixa considerável da CDU e, sobretudo, do CDS. – A grande percentagem dos partidos do bloco central (juntos têm 75% e em na ultimas dez sondagens dos vários centros pouco ultrapassam os 65%.
Tenho para mim uma explicação que será apenas empirica e que gostaria de testar com o Pedro uma vez que parte de dois pressupostos que não sei se são correctos.
1-A amostra nas duas sondagens é a mesma. 2- Foi questionado aos entrevistados a sua intenção de voto para as legislativas só após a terem sido questionados para as europeias.
A ser assim estariam (para mim) explicados os resultados. Constituem uma supresa mas admito que em muitos dos entrevistados a resposta à pergunta sobre as legistalitavas acaba por ser influenciada pela questão das europeias.
A baixa do CDS e da CDU explica-se pelas boas pestações em campanha de Miguel Portas e, sobretudo, de Rangel que conseguido levar a cabo uma campanha eficiente.
Olá PPB. Tudo correcto no seu e-mail excepto a ordem das perguntas. Foi legislativas primeiro, Europeias depois. Entre uma e outra, há uma série de perguntas, primeiro, sobre situação da economia, líderes políticos, etc, e depois outras perguntas sobre as Europeias (data, identidade dos cabeças de lista,etc.). Não é a situação ideal, mas foi a máxima separação possível entre os dois temas.
Sobre a possibilidade de “contaminação”, já falei num post abaixo: http://margensdeerro.blogspot.com/2009/05/europeias-e-legislativas.html A semelhança entre os resultados não é tão surpreendente, e não carece da ideia de que foi usado o mesmo iqnuérito e a mesma amostra para ser explicada. Claro que, por um lado, preferia separar os inquéritos. Mas por outro lado, a questão substantiva sobre o que pode diferenciar as duas eleições e das transferências de uma para outra só poderiam ser respondidas usando um mesmo inquérito e uma mesma amostra.
Pedro,
Lamento muito a ignorancia generalizada que tens que sofrer! Se for util, este pequeno post de Andrew Gelman pode ser interessante:
http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=howcan-a-poll-of-only-100
Keep up the good work!
Eu também lamento muito a ideia generalizada que certos comentadores têm da democracia.
Bom trabalho
José Mexia
Pedro
Estive a ler os vários comentários e as suas respostas esclarecedoras e sérias.
Há no entanto um facto que me parece ser susceptível de “perturbar” os resultados (ou a relação entre eles). Passo a explicar:
Os resultados das sondagens são surpreendente por três motivos:
– A grande igualdade entre os resultados nas duas sondagens(europeias e legislativas)
– A baixa considerável da CDU e, sobretudo, do CDS.
– A grande percentagem dos partidos do bloco central (juntos têm 75% e em na ultimas dez sondagens dos vários centros pouco ultrapassam os 65%.
Tenho para mim uma explicação que será apenas empirica e que gostaria de testar com o Pedro uma vez que parte de dois pressupostos que não sei se são correctos.
1-A amostra nas duas sondagens é a mesma.
2- Foi questionado aos entrevistados a sua intenção de voto para as legislativas só após a terem sido questionados para as europeias.
A ser assim estariam (para mim) explicados os resultados. Constituem uma supresa mas admito que em muitos dos entrevistados a resposta à pergunta sobre as legistalitavas acaba por ser influenciada pela questão das europeias.
A baixa do CDS e da CDU explica-se pelas boas pestações em campanha de Miguel Portas e, sobretudo, de Rangel que conseguido levar a cabo uma campanha eficiente.
PPB
Olá PPB. Tudo correcto no seu e-mail excepto a ordem das perguntas. Foi legislativas primeiro, Europeias depois. Entre uma e outra, há uma série de perguntas, primeiro, sobre situação da economia, líderes políticos, etc, e depois outras perguntas sobre as Europeias (data, identidade dos cabeças de lista,etc.). Não é a situação ideal, mas foi a máxima separação possível entre os dois temas.
Sobre a possibilidade de “contaminação”, já falei num post abaixo: http://margensdeerro.blogspot.com/2009/05/europeias-e-legislativas.html A semelhança entre os resultados não é tão surpreendente, e não carece da ideia de que foi usado o mesmo iqnuérito e a mesma amostra para ser explicada. Claro que, por um lado, preferia separar os inquéritos. Mas por outro lado, a questão substantiva sobre o que pode diferenciar as duas eleições e das transferências de uma para outra só poderiam ser respondidas usando um mesmo inquérito e uma mesma amostra.