Tenho dúvidas sobre a sensatez político-eleitoral desta coisa. É certo que enfraquece McCain num ponto muito mais sensível e importante hoje do que a conversa de Palin sobre os Weathermen. Mas retira ainda mais a Obama a possibilidade de invocar superioridade moral no que respeita à “campanha negativa”. E contradiz aquilo que o próprio disse há uns meses.
Não creio que o artigo do “the monkey cage” citado faça grande sentido.
Medir a “negatividade” de uma campanha pela percentagem de tempo dedicado a criticar o adversário pode ser bastante objectivo, mas é também bastante tolo.
É totalmente diferente criticar o projecto e as ideias de um adversário político de criticar o seu carácter, ou vida pessoal. E é diferente fazer uma crítica frontal e honesta, ou uma insinuação, ou uma crítica mentirosa.
Por esta razão é fácil rejeitar todas as conclusões desse artigo, alegando – bem – que carecem de fundamentação.
E isso inclui a alegação de que esta campanha não foi mais negativa que as anteriores.
Não creio que o artigo do “the monkey cage” citado faça grande sentido.
Medir a “negatividade” de uma campanha pela percentagem de tempo dedicado a criticar o adversário pode ser bastante objectivo, mas é também bastante tolo.
É totalmente diferente criticar o projecto e as ideias de um adversário político de criticar o seu carácter, ou vida pessoal. E é diferente fazer uma crítica frontal e honesta, ou uma insinuação, ou uma crítica mentirosa.
Por esta razão é fácil rejeitar todas as conclusões desse artigo, alegando – bem – que carecem de fundamentação.
E isso inclui a alegação de que esta campanha não foi mais negativa que as anteriores.