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Pedro Magalhães

Compensa assinar o Público?

Segundo Rita Brandão Guerra, no Público, “as duas sondagens mais recentes (Intercampus e Eurosondagem), ambas divulgadas após a demissão de José Sócrates, mostram que o PSD entra em queda relativamente aos resultados que obtinha antes do chumbo do PEC IV, por um lado, e ao anúncio da demissão de Sócrates, por outro.”

Ora vejamos:

Evolução PSD na Eurosondagem: +0,4
Evolução PSD na Intercampus: +5,4 se compararmos com Janeiro (presencial) e +0,6 se compararmos com Dezembro (telefónica)

Compensa assinar o Público?

5 Comments

  1. aparentemente não
    até porque a campanha do modelo
    o deu de borla durante 3 meses

    agora que esta cisão e guerrilha inter-partidária terá mais custos para o PSD

    para começar há deserção do eleitorado para o Canadá e Suiça

    150 voltas definitivas para o Canadá esta semana
    alguns pessoal qualificado outros simples trolhas do Cavaquistão

    mas é engraçado
    e pelo menos 2000 marcações com bilhete só de ida até Agosto

    pode não querer dizer nada

    mas acho que não vão de férias

    são os nossos brasileiros que voltam à pátria-mãe

    extrapolando para o Benelux e Suiça

    com 5 a 6 vezes esse número

    é capaz de em 5 de Junho uns 0,1% dos votantes registados estarem noutros percursos

    isso se algo não piorar muito

    só o funcionalismo não deserta

    é demasiado conservador para tal

    e falta-lhe capacidade de adaptação

    logo prognósticos só no fim do jogo

  2. Caro Pedro Magalhães,

    A sua interpretação (e conclusão implícita) não me parecem ser as mais ajustadas, em face do conteúdo da notícia reportada.

    A autora procedeu a uma apreciação cruzada dos estudos mais recentes (após o chumbo do PEC IV) das empresas Intercampus e Eurosondagem, mas ressalvando, com rigor, os resultados obtidos anteriormente pelas mesmas empresas.

    A ilação da autora não foge àquilo que outros comentadores têm relevado.

    Sendo um exercício que tem, obviamente, de ser apreciado com cautela, dadas as distintas origens dos estudos e eventuais diferenças nas condições metodológicas, é, contudo, perfeitamente legítimo, ou não nos seria possível ler os seus posts no Margens de Erro sem colocar em causa o rigor que tanto apreciamos.

    Rui Delgado Alves

  3. Olá Rui. A contradição entre a frase e os resultados apresentados no post é tão clara que nem sei bem como lhe responder. Talvez dizendo que outra coisa também é verdade: eu devia ser menos antipático com estas coisas. O problema é que:
    1. Ando há demasiado tempo a pedir às pessoas que escrevem sobre sondagens nos jornais que o façam com cuidado.
    2. Tinha iniciado uma assinatura do Público no dia anterior.

  4. Olá Pedro,
    Concluo que rejeita a possibilidade de qualquer análise evolutiva que inclua sondagens de diferente proveniência, como faz a autora do referido artigo, tendo esta tido o cuidado de facultar informação fundamental acerca da evolução dos barómetros de cada empresa.

    Não sei, nesse sentido, como interpretar os gráficos mais recentes que vejo no seu blog, e que incluem todos os estudos realizados pelas diferentes empresas.

    Rui Delgado Alves

  5. Olá Rui. Não, não rejeito análise evolutiva. Rejeito que se escreva o que se escreveu na base de 3 sondagens.
    Pedro

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