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Pedro Magalhães

Contabilidades definitivas

Arriscando ser redundante em relação ao que todos já sabem, um apanhado rápido para ficar registado:

1. Somando as percentagens de votos de todas as listas para as câmaras municipais em que o PSD e o CDS concorreram isolados ou em conjunto, temos 34.8%. Isto é uma diferença de 15.5 pontos em relação aos resultados das legislativas dos dois partidos. É uma perda quase ao nível das maiores de sempre, as sofridas pelo PSD em 1989 e 1993.

2. PS com 150 câmaras, 49% do total, melhor resultado de sempre para o partido deste ponto de vista. Mas ainda longe dos resultados estrondosos para o PSD em 1979 (174 câmaras, 57% do total), e até dos números para o PSD em 2001 e 2005. 106 câmaras para o PSD em 2013, pior resultado de sempre deste ponto de vista. 34 câmaras para a CDU, o melhor resultado desde 1997. 5 câmaras para o CDS, o “penta”, melhor resultado desde 1997. O CDS já teve 36 câmaras. Eram os tempos do tricontahexa, ou do triplo dodeca, que já lá vão.

3. Concorrendo sozinho, o PS até teve uma menor percentagem de votos desta vez em comparação com 2009: 36,3%, contra 37,7%. Não interessa como contabilizamos a sua parcela nas coligações: o PS teve uma menor percentagem de votos em 2013 do que em 2009. Teve também menos votos em valor absoluto (de 2 milhões para 1,8 milhões). De resto, todos tiveram, exceptuando três componentes muito especiais: a CDU (que sobe de 9,8% para 11,7% e de 540 mil votos para 552 mil); os “grupos de cidadãos” (de 4,1% para 6,9% e de 226 mil votos para 345 mil); e os votos brancos e nulos (que somados desta vez foram 6,8% – 340 mil – contra 3% – 164 mil – em 2009).

4. A abstenção sobe, ao contrário do que diziam as projecções às 19h de Domingo. Umas contas de merceeiro (regra três simples) na base da afluência às 16h nas eleições de 2009 e 2013 e da participação eleitoral final de 2009 fariam supor uma abstenção de 44% em 2013, já de si superior à de 2009. Mas acabou por ser de 47,4%. Logo, a afluência nas últimas horas foi desproporcionalmente inferior à de 2009. A que se deve o resto ao aumento não sei. Mas pergunto-me se grande parte dele não será devido a um desfazamento ainda maior entre os cadernos eleitorais e o número real de eleitores com capacidade eleitoral no território. Custa um bocadinho comentar a abstenção e suas evoluções com distorções desta ordem, é verdade.

5. Os “pequenos partidos” (vamos excluir para já o BE deste grupo) somaram 1.2% dos votos, contra 0,7% em 2009, isto não contabilizando a sua possível contribuição para algumas coligações pré-eleitorais em que estiveram envolvidos. Mas em Lisboa, por exemplo, somaram 5,4% dos votos. O PAN teve 2,3% em Lisboa, 5ª lista depois do Bloco (4,6%), e 3% na assembleia municipal, para onde elegeram um membro, isto com infinitamente menos recursos. Nas legislativas, no concelho de Lisboa, o PAN teve 1,5% dos votos. Nas legislativas de 1999, o BE só precisou de 4,9% dos votos para eleger 2 deputados. Um fenómeno a acompanhar.

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