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Pedro Magalhães

Contas finais. Método 3.

Um mês sem posts. Violada assim a principal regra de um bom blog. Fui para fora depois das eleições, muito trabalho, etc. Seja como for, não queria deixar de fazer a análise final das sondagens realizadas antes das últimas eleições, desta vez com resultados definitivos, incluindo círculos “Europa” e “Fora da Europa”. Foram eles os seguintes (para os partidos cujos resultados foram estimados pelas sondagens):

PS: 45,0%
PSD: 28,8%
CDU: 7,5%
CDS-PP:7,2%
BE:6,4%

Como se comparam estes resultados com a sondagens? Para fazer as coisas completamente by the book, uma primeira hipótese é o chamado “Método 3”, assim designado porque é um dos muitos métodos avançados por um famoso estudo do Social Science Research Council após o fiasco das sondagens americanas de 1948 [ Mosteller, F., Hyman, H., McCarthy, P. J., Marks, E. S., & Truman, D. B. (1949). The pre-election polls of 1948. New York: Social Science Research Council)]. Este método consiste em calcular a média dos desvios absolutos entre o resultado eleitoral de cada um os principais partidos e a estimativa fornecida pelas sondagens. Para este cálculo, o procedimento geralmente utilizado consiste em fazer as seguintes operações [ver: Traugott, M. W. (2001). Assessing poll performance in the 2000 campaign. Public Opinion Quarterly, 65, 389–119.]

1. Como nem todas as sondagens fornecem estimativas para outros partidos, brancos ou nulos, quer os resultados eleitorais quer as estimativas das sondagens devem ser recalculados de forma a que a soma dos principais partidos dê 100%;
2. Como as sondagens divergem na apresentação de casas decimais, as estimativas das sondagens são todas arrendondadas a números inteiros. O mesmo não sucede, claro, com os resultados eleitorais propriamente ditos.
3. Calcula-se depois o desvio absoluto entre os resultados e as estimativas assim recalculadas, e o erro “método 3” é a média desses desvios absolutos.

Ficamos então com o seguinte quadro geral para as sondagens pré-eleitorais de 2005:


Deste ponto de vista:

1. A sondagem do IPOM foi a que mais se aproximou dos resultados finais.
2. Seja como for, as diferenças entre as sondagens revelam-se como sendo mínimas;
3. A única tendência clara de enviesamento em relação a um qualquer partido é, como já se tinha dito, a sobreestimação do PSD (em 6 das 7 sondagens)

A primeira conclusão pode gerar alguma perplexidade, especialmente se confrontada com este post. Contudo, importa não esquecer que:

1. Estes cálculos são feitos com os resultados finais;
2. Estes cálculos lidam com estimativas sem casas decimais, reestabelecendo igualdade entre as diferentes sondagens;
3. Estes cálculos penalizam as empresas que fizeram “piores estimativas” (por omissão) dos resultados dos outros partidos, votos brancos e votos nulos.
4. Seja como for, goste-se ou não deles, estes critérios são by the book, ou seja, são os usados noutros países e noutras eleições, permitindo comparabilidade.

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