Hinos de campanha
Posted January 14th, 2016 at 12:42 pmNo Comments Yet
Os hinos partidários e de campanha são uma tradição que se está a perder mas merece todo o nosso carinho. Infelizmente, o seu impacto no comportamento eleitoral está por explorar: mais uma lacuna na nossa investigação. Mas não faltam bons exemplos passados. Vejam este medley, por exemplo, e o irreprimível entusiasmo que se detecta na primeira fila:
Ou o hino do CDS, salvo erro por Dina:
O clássico dos clássicos, A Carvalhesa, imediatamente reconhecível (sem letra porque, já se sabe: inflexibilidade estratégica mas flexibilidade táctica):
“Está na hora”, no fundo o que seria se o saudoso Grupo de Acção Cultural – Vozes na Luta decidisse fazer uma mistura entre Ska e Kurt Weil e não soubesse cantar nem tocar instrumentos musicais:
Ou ainda “É do Costa que o nosso povo gosta (o povo merece, vota PS)”, que se comenta a si próprio:
Noto por isso com preocupação que há poucos hinos nestas presidenciais. Contudo, há pelo menos três candidatos que não desiludem:
Henrique Neto, com “Presidente Independente”:
Paulo Morais, com o breve e directo “Vota Morais”:
Sampaio da Nóvoa, nem precisa de título:
Surpreende-me que Vitorino Silva não tenha hino de campanha propriamente dito, tendo em conta este precedente:
Sei que é preciso poupar, o país não está para devaneios, queremos campanhas sérias e modestas. Mas toda a gente gosta de música e é preciso mobilizar o povo. Depois queixem-se da abstenção.
Leave a Comment
You must be logged in to post a comment.