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Pedro Magalhães

House effects

Sei que quem apanhe estas discussões a meio pode não fazer ideia do que significa o título deste post, por isso deixem-me repetir o texto de um post anterior (quem já leu salte para o fim):

1. O gráfico que contém todas as estimativas – vamos chamar-lhe “Mr. Smoother” – faz o seu trabalhinho da seguinte forma: pega em cada observação e transforma-a numa observação “amaciada”, usando para esse efeito um sub-conjunto de observações na sua vizinhança (no caso, 2510% do total das observações) e dando mais peso àquelas que estão mais próximas. Juntando os pontos “amaciados” ficamos com uma linha cuja variabilidade é inferior à real variabilidade dos dados e que, desejavalmente, nos permite visualizar melhor tendências sem estarmos a ser confundidos por ruído aleatório.

O problema de Mr. Smoother é que é um bocadinho ingénuo: se eu lhe atirar com 50 sondagens de um instituto e uma de outro para cima, ele ignora esse facto e continua com o seu trabalhinho como se nada fosse. Mas compensa essa ingenuidade com um sólido conservadorismo: como “tempera” cada observação com informação das observações vizinhas, Mr. Smoother não se deixa enganar facilmente por flutuações irrelevantes e, para dizer que algo está a mudar, exige ser convencido e persuadido repetidamente. Só se lhe mostrar várias observações consecutivas que apontam na mesma direcção é que ele se decide a dizer que algo está a mudar. Não lhe fica mal.

2. O Dr. House Effects (PhD) é toda uma outra personalidade: chega ao fim de um mês e grita “Subiu!”, “Desceu!”, “Não mudou!” em comparação com o mês anterior. E diz estas coisas mesmo se eu só lhe mostrar uma sondagem para esse mês. Como é que a criatura se arrisca a dizer uma coisa destas? Bem, a diferença entre o Dr. House Effects e o Mr. Smoother é que o primeiro, quando diz qualquer coisa, olha para todas as observações desde 2005. E sabe uma coisa sobre cada uma delas que o Mr. Smoother resolve ignorar: que instituto fez cada sondagem.

Tomando essa informação em conta, o Dr. House Effects apura que, ao longo de todo o período, há institutos que tendem a dar melhores ou piores resultados para um determinado partido. E quando lhe dizem que um determinado resultado veio de um determinado instituto, o Dr. House Effects toma essa informação em conta para estimar um resultado para cada mês. Ele não diz que esse resultado é o resultado “certo”. Esse assunto não o interessa. O que lhe interessa é dar resultados mensais comparáveis uns com os outros, independentemente do “mix” particular de institutos que fizeram sondagens em cada mês. Gosta de arriscar e pode-se mais facilmente espatifar, ao contrário do Sr. Smoother. Mas é menos ingénuo que o seu colega.

O Sr. Smoother vai falar amanhã, quando tiver nas mãos a sondagem da Intercampus. mas o que o Dr. House Effects gostaria de dizer neste momento é que:

– A sondagem da Marktest não muda uma conclusão que já se tirava das anteriores: a comparação de Abril com esta primeira metade de Maio sugere que o PS terá deixado de subir nas sondagens.
– A descida do PSD de Abril para a primeira metade de Maio vê-se algo mitigada, mas continua a aparecer nos dados.
– Confirma-se subida do CDS.

One Commment

  1. andré says:

    Caro Pedro,

    Uma pergunta de alguém pouco informado e que não sabe nada de como as sondagens são feitas. Os partidos em campanha dispõem de estudos de opinião próprios, que lhes permitam saber mais do que o que dizem as sondagens “públicas”, ou, pelo menos, estarem algo adiantados em relação a elas? O Pedro tem mencionado várias vezes que as sondagens que aparecem na imprensa estão desactualizadas logo aquando da sua divulgação. É tecnicamente possível os partidos disporem de informação um pouco mais actualizada? Obrigado.

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