Jay Cost
Posted February 14th, 2008 at 10:43 amNo Comments Yet
Jay Cost, em dois posts recentes, faz a melhor análise dos dados disponíveis sobre o comportamento de voto nas primárias Democratas até ao momento, na minha opinião. Se posso resumir, é assim:
1. Os factores que afectam o melhor desempenho de um ou outro candidato são identificáveis. Clinton tem melhores resultados em estados onde os rendimentos são mais baixos, mais racialmente heterogéneos, no Sul, com maiores taxas de sindicalização, mais população Católica e mais população branca. O facto desta conclusão ser obtida com uso de análise estatística multivariada é importante: tem sido dito que Obama se tem revelado um melhor candidato para ganhar os estados do Sul. Mas isso sucede apenas porque estes estados têm mais população negra, que tende a votar nele em grandes números. Quando controlamos esse efeito, o que vemos é que:
There is evidence that Obama wins Independents, African Americans, white males in the North, “upscale” white voters, and white voters in homogeneously white states. He also seems to do well in caucus states where enthusiasm is a factor. There is evidence that Clinton wins Democrats, Hispanics, white females everywhere, white males in the South, “downscale” white voters, Catholics, and white voters in heterogeneous states.
Os brancos no sul (e o Sul, independentemente de composição racial) votam mais Clinton que Obama.Quando pensamos bem, claro que não podia ser de outra maneira.
2. A última série de vitórias de Obama teve lugar em estados cujas características se encaixam perfeitamente no perfil de eleitores que até agora tem votado nele:
These contests are tailor-made for a candidate that fuses the coalitions of Hart and Jackson, and one who inspires tremendous enthusiasm among his supporters. Given the voting coalitions that have formed over the last month and a half, Clinton never really stood a chance in any of them. African Americans drove Obama’s victory in Louisiana. In the District of Columbia, Maryland, and Virginia, African Americans combined with wealthy whites to secure him victory. In Maine, Nebraska, and Washington – Obama took advantage of largely homogenous white populations and caucus contests to secure victory.
Logo, se isto não exclui a possibilidade de que esteja o “momentum” a seu favor em jogo, a explicação das vitórias recentes não precisa desse “momentum”.
3. Quando olhamos para os estados que faltam, as suas características são menos desfavoráveis para Clinton:
All in all, this implies a rough parity from here until the end of the primary season. Approximately speaking, neither candidate seems to have an advantage in the remaining contests. So, my suggestion to readers is not to get caught up in the “Obama is inevitable” storyline. Minimally, we should all remember how well the “Clinton is inevitable” storyline worked out five months ago!
4 .Mas atenção:
Again, these considerations assume stable voting coalitions, and therefore an absence of momentum. This assumption might not hold. If it does not, what we will see is Clinton start to lose portions of her strongholds, or Obama consolidating support in his.
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