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Pedro Magalhães

Legislativas. Marktest, 4-7 Setembro, N=811, Tel.

PS: 35,3%
PSD: 32,4%
BE: 16,2%
CDU: 6,9%
CDS-PP: 5,2%
OBN: 4%

Em relação ao total da amostra, 32,4% dos inquiridos não sabe em quem votará ou não respondeu, enquanto 3% diz que não votará. Aqui.

8 Comments

  1. D says:

    Sinceramente até agora a sondagem que me parece mais convicente é a da Eurosondagem. Acho que, por exemplo, em relação a esta da Marktest, é quase impossível o Bloco chegar a mais de 16% quando todas as outras dão-lhe no máximo 11%. Acharia também importante nas sondagens que se deixe de colar os “votos brancos e nulos” aos votos nos outros partidos, o designado O.B.N., face à demasiada importância e relevo que ambos têm neste momento. Digo isto porque por um lado temos os “votos brancos e nulos” a subir drasticamente face à última eleição de 2005 facto que deveria ser mais debatido e por outro temos hipóteses de vir a ter uma sexta força política no Parlamento que merece portanto o seu destaque nas sondagens.

  2. Augusto says:

    Neste momento, a 15 dias das eleições, o numero de indecisos é alto, para poder ser verdadeiro, muitas vezes estes indecisos, são pura e simplesmente abstencionistas.

    Mesmo tendo havido uma elevada tacha de abstenção nas Europeias, em que todas as sondagens erraram,na ultima semana antes eleições, havia indicadores a ter em conta:

    Em relação ao PS, só a Marktest se aproximou, os resultados estavam todos inflacionados

    Em relação ao PSD, os resultados da várias sondagens aproximaram-se do resultado final, mas a que mais se aproximou, foi a Eurosondagem.

    Em relação ao BE as sondagens deram-lhe na genaralidade valores abaixo do resultado final, foi a Aximage a que mais se aproximou.

    O PCP teve resultados na generalidade abaixo do valor que obteve , a que mais se aproximou foi a Catolica, com um resultado ligeiramente superior ao obtido.

    O CDS teve um resultado final, superior ao todas as sondagenslhe atribuiam.

    As sondagens sobre as legislativas publicadas ontem e mesmo a da Aximage, ainda dão resultados muito diferentes, talvez dentro de uma semana ou dez dias as sondagens apresentem uma amostra, mais próxima dos resultados finais.

    Penso que está ainda tudo em aberto.

    Quanto á possibilidade de novos partidos entrarem no Parlamento, penso ser uma hipotese muito remota, mas veremos, o voto util a jogar forte pelo PS e pelo PSD, vai condicionar muito o voto em novos partidos.

    O MEP que há partida seria quem teria msis hipoteses, como partido conservador, próximo de sectores mais á direita da Igreja Catolica, será muito condicionado pelo voto útil no PSD, e mesmo no PS e disputa eleitorado directamente com o CDS, que está a fazer uma campanha ,do tudo por tudo para voltar ao governo.

  3. Núncio says:

    Pedro,

    não tenho o histórico das sondagens pré-eleitorais.
    Seria interessante, não necessariamente de forma exaustiva, tentar confirmar (ou infirmar) se é inédito este persistente “empate técnico” e, nos casos em que subsistiu até ao fim, qual o desfecho.
    E agora uma pergunta ousada: intuitiva ou cientificamente, como é que o eleitorado reage normalmente a este cenário de semanas consecutivas de empate, ou seja, de “suspense”? Reajusta o sentido de voto, mantém? Aumentam os indecisos? Diminui a abstenção?
    Obrigado.

  4. O MEP é o partido que tem mais hipóteses de entrar, contudo e ao contrário do que foi dito aqui nos comentários o MEP não é um partido conservador e MUITO MENOS próximo de sectores à direita da igreja católica (embora como em TODOS os partidos haja católicos).
    O MEP afirma-se como um partido de CENTRO, e esta tentativa de nos blogs haver quem queira rotular o MEP à igreja católica é uma tentativa de o esmagar à partida, mas enfim… …o MEP fará o seu caminho e para quem tem dúvidas se deve rotular o MEP então leia o seu programa eleitoral.
    Em questões de migrações está mais parto do BE; de energias renováveis do PS; do não a obras megalómanas do PSD; em termos de impostos dizemos que não se pode baixar os impostos no imediato (ao contrário da direita conservadora), embora se possa fazer mais justiça social com eles.

    PS: Espero que o comentário seja publicado uma vez que o anterior sobre o MEP tb foi.

  5. Núncio: o caso de que me recordo com mais proximidade foi 2002. Mas nesse caso, a proximidade foi progressiva ao longo da campanha, não logo desde o início. No final, havia sondagens que dava entre 2 a 4 pontos para o PSD, mas isso ocorreu apenas na última semana. Não tenho a resposta à 2ª pergunta. Mais participação eleitoral, é a única coisa que tende quase sempre a resultar de eleições renhidas.

  6. Carlos says:

    Gostava de saber qual a explicação para nas sondagens da Marktest o BE tem sempre sondagens elevadas.
    Quais são as diferenças nos procedimentos da Marktest?

    Outro aspecto relevante e que já estava a analisar desde a Sondagem da Eurosondagem de 4 de Julho era que o PSD com menos votos que o PS pode ter o mesmo ou mais deputados que o PS. Realmente isto demonstra que temos que alterar o nosso sistema eleitoral de forma a que todos os votos contem.

  7. Núncio says:

    Muito obrigado, Pedro.
    Já agora, tem informação (ou memória) da vitória de um partido cujo líder fosse menos apreciado do que o adversário?
    Como sabe, na apreciação dos líderes, Manuela tem surgido um pouco abaixo de Sócrates, embora ambos em terreno negativo e com aproximação gradual.
    Seria inédita, em Portugal, essa situação ou já ocorreu com algum dos anteriores (Guterres/Durão, Durão/Ferro, Sócrates/Santana)?
    Onde quero chegar: será que o eleitorado está hoje tão racional ou esclarecido que não hesite em votar em determinado partido, se achar que esso é a melhor opção, ainda que preferisse outro líder?

  8. Confundir o MEP com os sectores mais à direita da Igreja Católica é não conhecer nem o MEP nem a Igreja Católica.

    Embora o MEP tenha um programa que atrai eleitores de todos os quadrantes, há diferenças profundas entre o MEP e o CDS, como as há entre o MEP e o BE. Digo isto sem qualquer prejuízo do que disse o Pedro Cerqueira.

    Vale a pena lermos as propostas dos partidos e avaliarmos por nós próprios.

    Finalmente, as perspectivas de o MEP eleger pelo menos um deputado em Lisboa são suficientemente sérias para o Expresso admitir essa possibilidade, embora sem nomear o partido.

    Suspeito que as sondagens que estão a sair não são suficientemente sensíveis para detectar a possibilidade de o MEP eleger um deputado no círculo de Lisboa.

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