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Pedro Magalhães

“Marcelo acredita que eleitores já sabem se vão votar e em quem”.

Aqui. Não sei se acredita ou se diz acreditar, mas vejamos o que se sabe:

1. Em eleições legislativas, há uma parcela significativa de pessoas que decidem se vão votar e em quem relativamente tarde. Ou pelo menos é o que elas próprias nos dizem, nos inquéritos pós-eleitorais, que terá sucedido: 9% em 2002, 17% em 2005, 10% em 2009 e 9% em 2011 decidiram na última semana. E isto é em relação ao total de eleitores. Em relação ao total de pessoas que realmente votaram, em 2011, foram 20% os que dizem ter decidido a sua escolha na última semana (e mais ainda em 2005). Logo, por aquilo que as pessoas nos dizem, há uma parcela não irrelevante delas a decidirem tarde. Isto não quer dizer que estas decisões sejam suficientes para mudar o curso de uma eleição: se estas decisões tardias tiverem uma distribuição exactamente igual à das decisões precoces, nada muda. Mas isso não acontece exactamente assim, pelo que sabemos.

2. Outra maneira de olhar para o assunto é através das sondagens. Estamos a 11 dias da eleição, certo? Basta ler o artigo do Miguel Maria Pereira para ver a quantidade de coisas que pode acontecer a 11 dias de uma eleição. A 11 dias da reeleição de Cavaco em 2011, ainda havia sondagens que lhe davam acima dos 60%. A 11 dias da sua eleição em 2006, o seu score médio nas sondagens era de 58%. A 11 dias da reeleição de Sampaio, todas as sondagens lhe davam mais de 60%. Etc.

Há muito caminho para andar, e os precedentes não são favoráveis ao candidato “favorito”, pelo que se percebe o “wishful thinking” de Marcelo.

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