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Pedro Magalhães

Momento

Por estes dias, a leitura mais útil é o velhinho (1988) Presidential Primaries and the Dynamics of Public Choice, de Larry Bartels. Bartels mostrou pela primeira vez a importância do momento (o termo da Física, usado aqui num sentido figurativo) que os candidatos adquirem com os resultados das primeiras primárias. Segundo Bartels, os eleitores escolhem candidatos nas primárias na base da informação (em muitos casos reduzida) que têm sobre eles, das suas próprias predisposições e das suas expectativas sobre o desfecho do processo de nomeação. O primeiro e último pontos são cruciais. Os eleitores são estratégicos e, logo, escolhem entre candidatos próximos em relação às suas preferências mas também entre candidatos viáveis. E os eleitores sabem muito pouco sobre política (têm mais em que pensar) e, logo, usam os resultados das primárias como “heurística” para tomar decisões. Já na altura, Bartels criticava a possibilidade de que determinados candidatos insuficientemente conhecidos e testados ganhassem “momento” demasiado depressa (hoje, Obama, e ainda mais, Huckabee).

Jay Cost, no Real Clear Politics, tem um excelente artigo (em duas partes) sobre o assunto. Duas citações:

“The average voter pays little attention to politics, and so has little knowledge of it. This is how momentum can have such an effect. An electoral victory is big news to a voter who knows relatively little about the race. He undoubtedly hears about it, and so hears lots of positive information about the winner. As he did not know much to begin with, this information can be critical to his decision-making. Unsurprisingly, researchers have found that momentum can have its greatest effect on those who do not pay as much attention to the campaign.”

“Clearly, the Republicans have no pre-election year frontrunner – like the Democrats in 1988. This means that momentum definitely could be a factor. As I said, we probably will not see the kind of successful slow-building momentum akin to what McCain almost had in 2000, though it is still possible. What is more likely is momentum that comes from a win in Iowa and/or New Hampshire – a candidate then uses those victories to launch himself beyond the rest of a lackluster field. “

O artigo de Jay Cost (que ainda há pouco tempo era um doutorando na Universidade de Chicago) é, de resto, um exemplo notável de como se pode trazer para o debate público e de forma compreensível mas rigorosa coisas bastante complicadas da bibliografia de Ciência Política.

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