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Pedro Magalhães

Poll of polls IV

Com a adição das sondagens da Euroteste e da Católica, o quadro geral é o seguinte:

Como de costume, para tornar os resultados comparáveis entre si e com resultados eleitorais, são redistribuídos os indecisos das sondagens que não o fazem por iniciativa própria (procedimento contestável, eu sei, mas a meu ver necessário). Por razões já explicadas, a última da Aximage não é considerada.

1. Resultados relativamente seguros (na medida em que são comuns a todos os estudos):

*Neste momento, PS como o partido com maiores intenções de voto. Olha a grande novidade.

*Neste momento, PS acima dos 40%. Mais interessante, se bem que desde 1983 que o PS não ganha com menos de 40% (44,6% em 1995; 45% em 1999);

* Impossível saber ordem de CDS-PP, CDU e BE: mudanças de sondagem para sondagem, discrepâncias entre sondagens dos mesmos institutos e diferenças entre os partidos, na maior parte dos casos, abaixo da margem de erro. Isto é muito mais interessante. Desde 1995 que as diferenças reais entre o voto no CDS-PP e no PCP são muito reduzidas, tão reduzidas que não se podia, em bom rigor, pedir às sondagens que respondam à pergunta sobre qual deles teria mais votos. Mas que o BE se junte a este campeonato é uma novidade.

2. Incertezas resultantes do confronto entre as sondagens:

*A margem do PS: entre 19 pontos (Aximage, 10 Janeiro) e 8 pontos (Euroteste, 27 de Janeiro). A diferença é demasiado grande para ser acomodada na margem de erro amostral, nem parece explicada pela passagem do tempo.

*A percentagem de indecisos: para quem os reporta, variou entre 8% e 22%. Creio que isto é fruto da dicotomia telefónica/presencial. Não acredito, pura e simplesmente, em 8%, por razões que já expliquei.

* Maioria absoluta: nem vale a pena falar do tema. Mas ponhamos a coisa assim, cheia de pontos de interrogação, aspas e sinais de luzes: se usarmos a experiência da Eurosondagem, já descrita aqui, e aplicarmos o resultado da poll of polls IV, o PS acaba (sem contar com Europa e Fora da Europa) com…115 deputados.

3. Dúvidas existenciais (ou seja, algumas fontes de erro que podem ser comuns a todas as sondagens):

*Ocultação diferencial da intenção de voto na direita. A do CDS já foi aqui especulada. A outra possível está no PSD. Sabe-se, desde aqui, que percepções vistas como dominantes (neste caso, a da má prestação do governo liderado por Santana Lopes) podem induzir segmentos do eleitorado a sentirem-se inibidos de revelar opções e atitudes vistas como minoritárias;

*”Sinceridade” vs. “Estratégia”: o outro lado da ocultação diferencial de voto é dizer que votamos num partido, com o qual até se simpatiza e no qual sinceramente se votaria, mas que acaba por ser abandonado perto das eleições em favor de opções mais estratégicas. Três palavrinhas: Bloco de Esquerda.

*Abstenção diferencial: a grande némesis das sondagens. Nas sondagens, quase toda a gente vota. Chega o dia e, desses, só votam alguns. E esses alguns não são necessariamente iguais àqueles que declaram opções de voto que depois não se realizam. Quem são eles? Por enquanto, nem vale a pena pensar nisso. Mais sobre o assunto mais perto das eleições…

E amanhã há mais uma…

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