offer swiss eta movement rolex replica.

how many sex doll are many annually?

Pedro Magalhães

Ponto da situação (rectificado)

Sobre a Eurosondagem, o que começou a ser feito a partir de ontem é a apresentação de uma média ponderada dos últimos 4 dias de trabalho de campo: 40% o dia anterior, 30% antes desse, 20% antes desse e 10% antes desse. Eu acho isto interessante e já houve comentários também nesse sentido aqui no blogue. Mas vou apresentar uma coisa mais convencional. O quadro abaixo é uma lista de resultados de amostras independentes desde meados de Abril. Com isto quero dizer que conto apenas com as sondagens de Intercampus “uma sim uma não” e, no caso da Eurosondagem, agrego os resultados de dois dias consecutivos. Calculo também a dimensão da amostra na base da qual as estimativas são apresentadas e duas médias ponderadas por essa dimensão: a das últimas cinco sondagens e a das últimas sondagens de cada empresa.

Várias coisas:

1. Parecem poucas, não parecem? Se filtrarmos as tracking pegando apenas em amostras independentes, ficam menos sondagens do que nos vai parecendo no dia-a-dia.
2. Últimas cinco sondagens (as mais recentes): entre 34 e 36 para o PSD; entre 32 e 36 para o PS; entre 10 e 13 para o CDS; entre 8 e 9 para CDU; entre 6 e 7 para BE. Acham muito? Não é, tendo em conta as dimensões das amostras efectivas.

3.  Recordo médias da nossa pool de previsões:
PSD: 34,2%
PS: 32,2%
CDS-PP: 11,9%
CDU: 8,4%
BE: 7,2%
Giro, não é?

P.S.- O quadro anterior tinha um erro numa sondagem da Intercampus e outro numa sondagem Aximage. Agradeço a Fernando Pereira Bastos. Acrescento também que as sondagens da Aximage têm sido apresentadas sem distribuir indecisos. Para tornar os seus resultados comparáveis com os das restantes, tratei os indecisos como abstencionistas.

7 Comments

  1. asmodeux says:

    Tratando os NS/NR como abstencionistas, o que me dá:

    estamos numa situação excepcional

    a abstenção efectiva será provavelmente relativamente baixa

    provavelmente não haverá grandes diferenças relativamente à dita pool de previsões

    Recordo médias da nossa pool de previsões:
    PSD: 34,2%
    PS: 32,2%
    CDS-PP: 11,9%
    CDU: 8,4%
    BE: 7,2%
    Giro, não é?

    mas se assim for não vai ser nada giro

    um parlamento dividido
    um país ingovernável
    sei não

    isto sem contar com os incontáveis imbecis de vistas estreitas que andam aí à solta

  2. Paulo says:

    É interessante verificar a convergência de que falou num post anterior e também como a última sondagem da Intercampus está tão perto da média ponderada das últimas 5 sondagens de empresas diferentes (talvez com excepção da CDU).

    Por este andar vamos ficar pendurados na noite das eleições à espera dos deputados eleitos pelos círculos da Europa e de fora da Europa (que se não houver surpresas, como em 1999, será PSD – 3 e PS – 1) para conhecer as possíveis maiorias!

  3. pensemos nisto umas centenas de pessoas por sondagem aleatórias
    presumivelmente

    dúzias de sondagens com pouca probabilidade de atingir o mesmo alvo

    literalmente dezenas de milhares de lares auditados

    a única constante
    a recusa a responder
    a falsa resposta e a indecisão

    aposto nos 37% para o PSD

    no euromilhões as probabilidades de acertar são muito mais baixas

  4. kerberos says:

    Fazer médias de coisas metodologicamente diferentes roça a “cartomancia numérica”, coisa que as pessoas da investigação operacional/estatística adoram fazer!!!

  5. Paulo:
    Por razões alheias as tendencias , o segundo deputaddo do PSD “fora da europa ” vai ser perdido …ao que parece a candidata do PS é funcionaria do consulado de s. Paulo no Brasil onde nos ultimos anos houve cerca de 40 000 novos eleitores ” angariados ” pela dita funcionaria do consulado….e como o os votos do circulo fora da europa são pouco expressivos ….esta-se mesmo a ver o que vai acontecer….

  6. Paulo says:

    Acabei de ler o “Livro Laranja”, que veio reforçar a ideia que já tinha das sondagens: se acertarem em cheio é pura sorte mas, por regra, não estão muito longe da realidade.

    O que fica também é que as empresas de sondagens têm de fazer um forte investimento nas metodologias, na formação dos recursos humanos e no aperfeiçoamento da supervisão. Mas acima de tudo têm de ter a humildade para reconhecer as falhas e apostar num processo de melhoria contínua, o que nem sempre acontece …

    “Mas a verdade é que os resultados das eleições, quando confrontados com os resultados da sondagem, mostraram que existiram desvios para lá da margem de erro e, reparo agora, outros acertaram mais do que nós e reclamam os louros. […] O que eu digo é que numa amostra de 802 elementos, representativa dos eleitores do Continente, de entre aqueles que, no momento da sondagem, aceitaram exprimir a sua intenção de voto, 62% indicaram que iam votar Cavaco, 15% indicaram que iam votar Alegre, e 13% indicaram que iriam votar Nobre. Da nossa parte não nos competia dizer mais nada. Os politólogos e os sociólogos que façam o resto.”

Leave a Comment

You must be logged in to post a comment.