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Pedro Magalhães

Sondagens europeias

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São estas as sondagens europeias que conheço. Estão ordenadas da mais recente para a mais antiga. Quando as empresas divulgam os resultados com indecisos, esses números estão no quadro, mas os resultados são recalculados de forma a que as percentagens de intenções de voto por partido sejam comparáveis entre sondagens e com resultados eleitorais. Para esse efeito, os indecisos são tratados como abstencionistas. Algumas ideias:

1. As cinco sondagens publicadas a partir da segunda metade de Março colocam o PS em vantagem sobre a coligação, com uma vantagem que oscila entre os 4 e os 8 pontos percentuais, sendo que a tendência parece ser de aumento dessa vantagem. A CDU aparece com valores entre os 9% e os 12%, BE entre 5% e 7%, ambos sem tendência clara. Esta semana deveremos conhecer outras, e veremos se há modificações de última hora, tendências novas ou tendências que se consolidam.

2. O que preocupa toda a gente nestas sondagens, em contraste com o que tende a acontecer em legislativas, é que o passado tem dado surpresas importantes no confronto entre as últimas sondagens e aqueles que vêm a ser os resultados finais. Talvez valha a pena recapitular quais foram as principais dessas surpresas:

– Europeias 1994: o PS, ainda na oposição, apareceu na penúltima semana com resultados que apontavam para um valor na ordem dos 42%. Teve 35%. Todos os restantes partidos tiveram melhores resultados do que aquilo que as sondagens sugeriam.

– Europeias 1999: quer o PSD (na oposição) quer (especialmente) o PS (no governo) tiveram piores resultados do que aquilo que as sondagens lhes anunciavam (valores na ordem dos 50% para o PS e 32% para o PSD, quando acabaram por ter, respectivamente, 43% e 31%). Pelo contrário, CDU e CDS superaram as expectativas.

– Europeias 2004: PSD/CDS (no governo) esteve abaixo das expectativas (33,3% nas eleições contra 37% nas sondagens), PS acima (44,5% nas eleições contra 43% nas sondagens), CDU acima (9,1% nas eleições contra 8% nas sondagens) e BE abaixo (4,9% nas eleições contra 5,5% nas sondagens).

– Europeias 2009: PS (no governo) esteve bastante abaixo das expectativas (26,5% nas eleições contra 34,6% nas sondagens), PSD praticamente igual às sondagens (31,7% nas eleições contra 32% nas sondagens), CDU ligeiramente acima (10,6% nas eleições contra 10% nas sondagens), BE ligeiramente acima (10,7% nas eleições contra 10% nas sondagens) e CDS muito acima (8,4% nas eleições contra 5% nas sondagens).

3. Padrões. São só 4 eleições e mesmo assim não é muito fácil. Mas vejamos:

* A CDU teve SEMPRE melhores resultados nas Europeias do que aquilo que as sondagens indicavam.
* Quando concorreu sozinho – 1994, 1999, 2009 – o CDS também teve sempre melhor do que as sondagens indicavam. Mas em 2004, a coligação PSD/CDS como um todo teve um resultado inferior do que as sondagens sugeriam.
* Nem sempre o(s) partido(s) de governo tiveram piores resultados do que as sondagens indicavam. Nomeadamente, em 1994, o PSD superou o que se esperava. Mas nas três eleições seguintes, o(s) partido(s) de governo tiveram sempre resultados abaixo do que foi medido pelas sondagens.
* O BE só foi sistematicamente medido em 2004 e 2009. Em 2004 desiludiu, em 2009 teve algo melhor, mas as diferenças foram muito pequenas.

Mas ainda não temos os resultados das últimas sondagens, que deverão ser conhecidos 5ª e 6ª feira.

One Commment

  1. […] Agregação de sondagens e análise de Pedro Magalhães: Sondagens europeias. […]

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