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Pedro Magalhães

UK update

Os meus comentários às sondagens para as eleições britânicas do próximo dia 5 têm sido um bocado voláteis . Aqui, as coisas estavam “mais abertas do que pensava”, o o Partido Conservadores “subia“. Aqui e aqui, já estava tudo resolvido.

Pois, era suposto ter qualquer coisa de mais definitivo para dizer. Mas a verdade é que:

1. Por um lado, é difícil acreditar que não esteja tudo resolvido. Por razões que expliquei aqui, e que têm a ver quer com o actual funcionamento do sistema eleitoral e quer com os padrões de comportamento eleitoral, a derrota dos Trabalhistas em número de deputados é uma enorme improbabilidade, mesmo que a derrota em percentagem de votos o seja menos.

2. Contudo, por outro lado, as sondagens têm apresentados oscilações estranhas. Parte da oscilação tem a ver com as dramáticas variações metodológicas entre os diferentes institutos: uso de entrevistas face-a-face, telefónicas ou pela internet; formas muito diferentes de filtrar os “votantes improváveis” (ou seja, de lidar com o problema da “abstenção diferencial”); e formas diferentes de ajustar os resultados aos efeitos da “espiral do silêncio” (ou seja, da diferente disponibilidade de diferentes votantes para assumirem a sua escolha eleitoral).

Tudo isto para dizer que, depois de muitos dias de boas notícias para Blair, a última sondagem Mori (26 de Abril) tem resultados perturbantes:

1. Apenas 2% de vantagem para os Trabalhistas;
2. Quanto mais exigente o “filtro” dos votantes prováveis, melhores os resultados dos Conservadores. Ou seja: eleitores trabalhistas mais hesitantes se irão votar ou não. Ou seja: quanto maior a abstenção, melhor o resultado dos Conservadores deverá ser. O voto Trabalhista revela-se, em parte, soft vote.
3. 57% dos eleitores não consideram Blair “digno de confiança”. E as últimas notícias não deverão ajudar muito neste capítulo.

Uma derrota dos Trabalhistas continua a pertencer ao reino das grandes improbabilidades. E a desacreditação de Blair aos olhos dos ingleses, uma tendência inexorável desde a guerra do Iraque, deverá favorecer mais os Liberais Democratas do que os Conservadores, pelo menos em termos de percentagem de votos. Mas mesmo assim, o dia 5 merece atenção. O que sucede se, em face da mais que provável vitória de Blair e da sua erosão política, os eleitores Trabalhistas decidirem ficar massivamente em casa? Não seria a primeira vez que as sondagens se equivocam de forma catastrófica no Reino Unido…

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