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Pedro Magalhães

Ponto de situação a três dias das eleições

1. Introduzidas as sondagens mais recentes divulgadas ontem, o filtro do Popstar estima as intenções na coligação PàF nos 38,5%, no PS em 34,6%, na CDU em 8,9% e no BE em 6,3%. Infelizmente, há muito tempo que não temos informação nova sobre o PDR e o Livre, pelo que não é sensato estar agora a falar neles. Os intervalos de confiança entre a coligação e o PS e entre a CDU e o BE não se sobrepõem, o que é relevante, especialmente tendo em conta que são estimados de forma “conservadora”, ou seja, sendo mais amplos do que seriam exclusivamente na base de erro amostral. Por outras palavras, são ínfimas as dúvidas de que, na população, haja mais pessoas que tencionam votar na coligação do que no PS, e mais na CDU do que no BE.

2. Outra coisa em que o nosso modelo é conservador é na integração de nova informação. Se olharem para os gráficos, verificarão que a linha azul da coligação está abaixo da maior parte dos pontos azuis mais recentes e que a linha rosa está acima da maior parte dos pontos rosa mais recentes. Por outras palavras, a estimação não é uma mera média móvel das sondagens mais recentes. Isso sucede porque o modelo integra, por definição, informação anterior, e especialmente porque os parâmetros que o governam foram estimados numa altura em que havia poucas sondagens e poucas mudanças. Mas o Luís Aguiar-Conraria esteve a trabalhar sobre isto e enviou-me hoje as estimações que resultariam de usar toda a informação até hoje e assim tornar estes parâmetros menos “conservadores”, ou seja, mais sensíveis a mudanças de curto prazo: 38,8% para a PàF e 33,5% para o PS. Como vêem, não é muito importante. E mais: o “conservadorismo” do nosso modelo significa apenas que, se vemos mudanças, elas são robustas. Vamos por isso continuar com ele.

3. Há, contudo, algo a que as nossas estimativas de intenções de voto não são robustas: à possível existência de enviesamentos comuns às sondagens que têm sido divulgadas. Se, por alguma razão, as amostras que têm sido constituídas tiverem um perfil político sistematicamente distinto do da população, ou se, por alguma razão, houver apoiantes de um determinado partido que sejam mais atreitos a ocultar ou dissimular a sua real intenção dos inquiridores, isso passará ao lado das sondagens e, logo, ao lado de quaisquer estimações que possamos fazer. Contudo, há algo que pode ajudar: as sondagens feitas presencialmente e com simulação de voto em urna que, creio, conheceremos hoje e amanhã. Por serem presenciais, têm um procedimento amostral distinto. E por usarem simulação de voto, ajudam a contrariar a possível indisponibilidade dos eleitores a revelaram a sua real intenção de voto. O mais importante aqui não é presumir que estas sondagens são “superiores” às outras (se bem que, por alguma razão, alguns institutos escolhem este procedimento apenas para as suas últimas sondagens). O mais importante é que esta metodologia é diferente da que tem sido usada. E sendo diferente, se produzir resultados congruentes, a presunção de que possa haver um enviesamento comum a todas as sondagens torna-se menos plausível.

4. Estamos a falar de intenções, não de comportamentos. Daqui até às eleições, por definição, umas teriam que se transformar nos outros para que se pudessse dizer que estas estimativas serviriam como prognóstico eleitoral. Mas como não sabemos se será assim, não as podemos apresentar como tal. Amanhã, com as estimativas finais das intenções de voto no fim da campanha, falarei um pouco mais sobre isto.

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