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Pedro Magalhães

Concurso de ideias II

Vários responsáveis políticos europeus vão afirmando simultaneamente que haverá e poderá não haver referendo (ver aqui ou aqui), pelo que o exercício de tentar perceber se a realização do referendo em simultâneo com as autárquicas tem efeitos pode, ele próprio, vir a perder interesse. Contudo, há já sugestões sobre como proceder. De J. Afonso Bivar:

Prolongo um pouco o exercício de divisão da amostra cuja ideia já apresentou. Em vez de duas metades, proponho dividir a amostra em três partes. Na primeira, pergunta-se exclusivamente a intenção de voto no referendo; Na segunda, a intenção de voto nas autárquicas; Na terceira, em simultâneo as duas intenções. Nesta terceira parte, para procurar replicar ao máximo as circunstâncias de votação, antes de auscultar os sentidos de voto, introduzir-se-á um pequeno texto informando os inquiridos que lhes vai ser pedido que indiquem como vão votar tanto no referendo como nas autárquicas.

Tenderia ainda a tomar outra precaução suplementar, relativa a esta terceira parte (sobretudo se a aplicação se fizer via telefone). Mesmo com o texto de advertência à cabeça, será aconselhável que a sequência de perguntas (referendo-autárquicas) se invertesse na metade; por outras palavras, a metade deste 1/3 de inquiridos colocar-se-á primeiro a pergunta sobre o referendo; a outra metade, escutará primeiro a questão sobre as autárquicas.

Digo-lhe também que de qualquer forma creio que é ainda muito cedo para fazer quaisquer sondagens, tendo em consideração, além dos meses que nos separam de Outubro, o objectivo de medir/apreciar o “efeito de contaminação partidária” de que fala. Eu esperaria para ver os partidos assumirem e sobretudo publicitarem as respectivas posições no que toca ao referendo. Não há métodos perfeitos. Mas este parece-me aquele que mais fidedignamente responde aos problemas que equaciona. Em relação à sua proposta anterior,tem desde logo a vantagem de permitir aferir variações (acaso as haja e sejam estatisticamente significativas) nas taxas de abstenção e também estimar o impacte sobre estas do que posso chamar de “efeito autárquico” e de”efeito referendo”. Só para dar uma ideia da informação relevante que sepode obter: se, na abstenção estimada, o valor referente à “subamostra conjunta” não se “encostar” ao valor relativo à “subamostra autárquica”,isso quererá dizer que a votação simultânea funcionará parcialmente comodissuasor da própria ida às urnas. Sei que o efeito colateral desta minha proposta, a ser adoptada claro, será o de fazer crescer a amostra e portanto aumentar os custos. Não creio todavia que o acréscimo seja muito significativo – logo não a invalidará. De qualquer jeito, aqui está em causa apenas o esquema “conceptual” do binómio questionário-amostra.

O design é complexo, mas poderia funcionar. Infelizmente, duvido que venha a haver estudos concebidos especificamente para responder a este tipo de questões. O que se fizer será certamente “atrelado” a coisas que já estão previstas, ou seja, barómetros nacionais ou sondagens autárquicas. Logo, não deverá haver capacidade para criar amostras com a dimensão necessária para que, do confronto de sub-amostras, pudesse resultar algo de estatisticamente significativo.

Quanto ao timing, tenho dúvidas. O potencial problema que se costuma levantar é, para simplificar, que alguém que vote num partido nas autárquicas acabe por, por “arrastamento”, votar no referendo “de acordo” com esse partido. Para que isso possa surgir, é verdade que é preciso esperar para que as “pistas” fornecidas pelos partidos possam ser apreendidas pelos eleitores. Contudo, surge um problema: quanto mais tempo passar, mais a condição “quase-experimental” de colocar a pergunta sobre o voto no referendo como se ele não estivesse ligado às autárquicas perde relevância, dado que as pessoas vão, a pouco e pouco, apercebendo-se que, de facto, o referendo irá ter lugar com as autárquicas.

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