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Pedro Magalhães

De gustibus non est disputandum

Este post teve várias interpretações na blogosfera. Aqui foi citado a propósito de possíveis efeitos das sondagens sobre os resultados eleitorais. Aqui já mereceu uma discordância explícita, sugerindo-se que “há aspectos bem mais determinantes e sólidos do que a interacção do sentido das escolhas das pessoas com os resultados das várias sondagens” e criticando-se, por interposta citação, o meu fantasismo sobre a minha própria importância. Já aqui sugere-se que estou a “pôr as barbas de molho” (a precaver-me contra possíveis discrepâncias entre as sondagens e os que vierem a ser os resultados, suponho).

Tudo bem. Mas eu julgava que a citação do Patterson não tinha a ver quer com os efeitos das sondagens no comportamento eleitoral quer com as eventuais “falhanços” das sondagens como instrumentos de descrição da opinião pública ou previsão do comportamento de voto. Pensava sim que falava do efeito negativo que a colocação das sondagens no centro da cobertura jornalística da vida política pode ter para a qualidade do funcionamento da democracia.

Mas se calhar tenho de ler outra vez: vou aproveitar para ler uma versão amavelmente traduzida (obrigado!).

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