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Pedro Magalhães

Not really, but who cares

Rui Castro, no 31 da Armada, afirma que “de acordo com o barómetro feito pela Marktest para o DN e para a TSF, o Governo socialista e o Primeiro Ministro atingem os mais elevados níveis de popularidade desde que iniciaram funções há 2 anos“.

Como podem ver no gráfico do post anterior, isto não é rigorosamente verdade, pelo menos no dito Barómetro.* But who cares? Isto, de resto, é só mais um exemplo daquilo que que falava aqui. É verdadeiramente curioso este desfasamento entre aquilo que os dados dizem sobre a opinião pública e aquilo que é, na “opinião publicada” (para lhe dar este nome), a percepção da popularidade do governo. Geralmente, estes desfasamentos são explicados em termos de uma assimetria no acesso à informação: enquanto a “opinião publicada” tem informação privilegiada, as “massas” reagem mais “tarde” ou são mais “manipuláveis”. Foi assim, por exemplo, que se tentou explicar por que razão o PS continuava a merecer forte apoio popular em 2001, quando a “opinião publicada” já dava o governo Guterres como moribundo.

Mas desta vez, enquanto as “massas” estão longe de ser unânimes no apoio ao Primeiro-Ministro, são as “elites” que o apoiam ou, pelo menos (o que, na prática, não é tão diferente como possa parecer) partilham uma percepção de que o apoio é esmagador. Como se explica isto? Deixando de lado explicações socio-económicas das posições de “elites” e “massas” (mas não sei de as devemos deixar completamente de lado), talvez a explicação seja a mesma: a “informação privilegiada” que as “elites” têm (ou julgam ter) é a de que os “custos” da governação Sócrates são inevitáveis ou mesmo desejáveis, ao passo que “as massas” estão menos dispostas a ver a coisa por esse lado tão “reformista” e de “longo-prazo”.

Mas veremos, no final, quem realmente sabia o quê.

* Suponho que a afirmação de Rui Castro seja mais ditada pelas intenções de voto no PS no mesmo Barómetro, que são realmente muito altas. Mas quem dá muita importância face value a intenções de voto em sondagens a dois anos de legislativas está, na minha opinião, a perder o seu tempo.

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